Beira-Mar 1 - Benfica 3

Beira-Mar 1 - Benfica 3

Peço desculpa por não puder escrever a crónica habitual dos jogos do Sport Clube Beira-Mar mas ando com muita falta de tempo e ainda não consegui por o Cais dos Botirões a funcionar como quero e como deve ser.

Deixo entretanto a crónica publicada pelo "mais futebol"

Espero que seja um problema que possa resolver a curto prazo.

Bernardo Limas

Primeira derrota caseira do Beira-Mar

      O Beira-Mar recebeu a Académica, em jogo a contar para a 4ª eliminatória da Taça de Portugal. O jogo, desta vez, correu melhor aos estudantes que levaram de vencida por 2-0 a equipa do Beira-Mar.

      Até às 15 horas de domingo o Beira-Mar não tinha nenhuma derrota em casa e levava oito jogos sem perder.

      O sabor da derrota apareceu num jogo a eliminar frente a um adversário que divide o sétimo lugar com os auri-negros na liga.

      O jogo.

      Os aveirenses entraram com tudo na partida. Aproveitando a desorientação da defensiva de Coimbra, os pupilos de Leonardo Jardim iam criando várias oportunidades de golo sempre barradas pelas luvas de Peiser.

      A briosa começou a equilibrar a toada aveirense a partir dos 35 minutos de jogo. Os estudantes chegaram a enviar uma bola à trave da baliza de Oblak.

      Uma primeira parte muito agradável, bastante equilibrada e recheada de bom futebol. As duas equipas a mostrarem o porquê de estarem nas posições cimeiras da liga

      0-0   ao intervalo.

      Na segunda parte, foi a Académica a entrar mais forte e a por Oblak à prova. O guarda-redes chegou a desviar um remate forte de Sogou à trave.

      Apesar da toada mais forte da briosa, os auri-negros mantinham o jogo equilibrado embora com muito menos situações ofensivas.

      A partir dos 70 minutos as duas equipas esmoreçam e já começavam a pensar no prolongamento.

      Aos 82 surge o golo da Académica. Após remate de Sogou, a bola acaba por enrolar dentro da área do Beira-Mar, Éder, no meu ponto de vista em posição irregular acaba por introduzir a bola na baliza aveirense.

      O Beira-Mar partiu atrás do prejuízo, Jardim fez sair Djamal colocar mais um avançado (Rui Varela), as linhas mais retraídas do Beira-Mar perderam consistência com a saída de Djamal e o Beira-Mar acaba por sofrer o segundo golo. Neste golo nada a apontar à equipa de arbitragem.

      Depois do segundo golo só o coração restava aos jogadores de Aveiro. Mas com uma arbitragem fraca nem o coração podia valer aos homens de Aveiro. Sérgio Oliveira foi carregado de forma violenta à entrada da área da Académica e o árbitro da partida nada assinalou.

      O Beira-Mar fica pelo caminho e cede o seu lugar à Académica na 5ª eliminatória da Taça de Portugal.

      Alguns erros de arbitragem deitaram tudo a perder para os homens de Aveiro que estavam a realizar uma boa partida.

      Avizinha-se um jogo de campeões: Beira-Mar x Benfica.

Bernardo Limas

Um ponto vindo de Olhão...

      Em jogo a contar para 11ª jornada da Liga Zon Sagres, o Sport Clube Beira-Mar deslocou-se ao Algarve, mais propriamente a Olhão, para defrontar o Olhanense. 1-1 foi o resultado final, num jogo decidido no último minuto.

      Ambas as equipas poderiam ter alcançado o 5º lugar da classificação, se obtivessem uma vitória (dividiam as duas o sétimo lugar com 14 pontos).

      O Beira-Mar foi até Olhão com o seu capitão lesionado. Lembro que Hugo saiu a meio do jogo contra o Braga por problemas musculares.

      Vamos ao jogo.

      O Beira-Mar vinha de uma vitória muito motivadora frente ao Braga na casa dos minhotos. Por isso entrou em Olhão com as suas linhas de jogo mais avançadas, a fim de apostar na vitória.

      Os primeiros minutos de jogo ditaram muita posse de bola para os Aveirenses, sem que estes criassem grande perigo junto da baliza do Olhanense.

      Contudo, com as linhas demasiado avançadas e uma dupla de centrais que não estava habituada a jogar em conjunto, os auri-negros sofreram o primeiro golo. Na primeira vez que o Olhanense foi à baliza de Rui Rêgo marcou um golo.

      Adilson apareceu na cara de Rui Rêgo e só teve que encostar. Muita passividade mostrada por Yohan Tavares.

      O Beira-Mar esmoreceu com o golo, resultado disso é que os auri-negros não incomodaram Moretto na primeira parte do jogo.

      A história da primeira parte está contada, visto que não existiu mais nenhuma oportunidade de golo merecedora de realce.

      2ª parte

      Leonardo Jardim viu que a equipa não estava a funcionar nada bem. O treinador aveirense lançou no jogo o Joker do Beira-Mar, Wilson Eduardo.

      Nem Wilson Eduardo foi capaz de mudar o rumo do jogo. Aliás, o Olhanense aproveitou a displicência do meio campo de Aveiro e ganhou folgo no jogo. Os homens de Olhão criaram várias oportunidades de aumentar a vantagem sem que o Beira-Mar fizesse alguma coisa para o evitar.

      O Beira-Mar, que apareceu com uma mentalidade completamente transfigurada em comparação com o jogo de Braga, não conseguia criar nenhuma oportunidade clara de golo. Um remate aqui, outro acolá e não passava disso.

      Aos 90 minutos de jogo Renan fez um golo brilhante. Pela segunda vez nesta liga Renan marcou de livre, desta feita frente ao Olhanense.

      1-1   foi o resultado final.

      O Beira-Mar ganha um ponto em Olhão sem fazer muito por isso. Este não é o Beira-Mar desta liga. O Beira-Mar já não perde à cinco jogos consecutivos e espero que mantenha esse ímpeto na liga e nas outras competições.

      Com a paragem que vai suceder na liga o Beira-Mar vai disputar dois jogos. Primeiro frente ao Fátima na quarta-feira em jogo a contar para a segunda mão da Taça da Liga e frente a Académica no domingo em jogo a contar para a Taça de Portugal.   

Surpresa? Para quem viu o jogo não!!

       O Beira-Mar saiu vitorioso da difícil deslocação a Braga. 3-2, foi o resultado que deu três pontos aos aveirenses.

      Em jogo a contar para a 10ª jornada da Liga Zon Sagres o S.C. Beira-Mar deslocou-se ao Municipal de Braga, um dos centros europeus nos dias que decorrem.

      O Beira-Mar vinha de uma vitória caseira frente à Naval enquanto o S. C. Braga vinha de uma derrota fora de portas frente ao Rio Ave.

      Ambas as equipas compareceram desfalcadas para este encontro. O Beira-Mar não pôde contar com Kanu (castigado) e André Marques e Alex Maranhão, a debaterem-se com problemas físicos. Por seu lado, o Braga não pôde contar com o castigado Moisés e com os lesionados Miguel Garcia, Paulão e Hélder Barbosa. Baixa de última hora nos guerreiros do Minho foi Sílvio, um dos pilares do Braga e da selecção nacional, com uma virose em mãos.

      Este Braga já não perdia em casa há mais de ano e meio. A última derrota caseira dos minhotos remonta a Maio de 2009, quando o Benfica de Quique Flores os venceu por 3-1.

      Este Braga impõe respeito. Um Braga de champions e um Braga vice-campeão nacional.

      O Beira-Mar que não tinha nada a perder, pois ia a Braga jogar com uma equipa de “outro campeonato”. Por isso apareceu em Braga muito descomplexado a praticar um futebol fácil tendo em vista a primeira vitória fora de casa.

      O jogo.

      Apesar de os auri-negros aparecem descomplexados entraram a “medo” em Braga. Foram os bracarenses a criar as primeiras oportunidades de golo.

      Foram Paulo César e Lima a abrirem as hostilidades junto da baliza de Rui Rêgo, que pôs cobro aos lances com tranquilidade (como vem sendo seu hábito).

      O Beira-Mar estava apático, não conseguia descobrir linhas de passe para construir jogo ofensivo e findos 15 minutos de jogo o Beira-Mar não tinha, ainda, visado a baliza de Felipe.

      O Braga ia subindo as suas linhas em busca do golo. O Beira-Mar sentiu a oportunidade de construir jogo. Aos 17 minutos surge a primeira oportunidade auri-negra. Cruzamento de Renan na esquerda e Ronny em queda falha o remate. No ressalto Artur atira por cima das redes. De repente os jogadores aveirenses tinham ganho coragem.

      Dois minutos depois Ronny abre para João Luiz, mas Felipe sai prontamente dos postes fechando os caminhos para a baliza da casa.

      O Beira-Mar estava a crescer a olhos vistos no jogo. Transições muito rápidas deixando os jogadores do Braga para trás.

      O primeiro golo do jogo aparece aos 24 minutos de jogo de bola parada. Livre de Artur, cabeceamento de Tatu, golo do Beira-Mar. 1-0.

      Troca de papéis o Beira-Mar tinha tomado o controlo do jogo, com um Braga completamente apagado. Não por demérito do Braga mas por muito mérito dos auri-negros, que muito provavelmente fizeram o seu melhor jogo da prova até agora.

      Aos 34 minutos o Beira-Mar perde um dos pilares da equipa. Hugo sai lesionado com um problema muscular. Entra para o seu lugar Jaime. A dupla de centrais era agora composta por Yohan Tavares e Jaime.

      O Beira-Mar para não correr riscos desceu as suas linhas. O Braga ganhou mais posse de bola mas que não foi concretizada em nenhuma oportunidade de golo.

      Intervalo em Braga. 1-0 para o Beira-Mar.

      2ª parte

      Domingos tinha que inverter a história do jogo, que até ao momento só tinha dado Beira-Mar. Para isso lançou, logo no recomeço, Mateus (jogador que já representou o Beira-Mar).

      Com isto, o treinador minhoto pretendia dar mais profundidade ao ataque dos seus homens.

      Domingos pensou na teoria, o Beira-Mar concretizou na prática. Canto de Artur e Ronny de cabeça ao primeiro poste faz o 2-0 para o Beira-Mar. Vantagem mais que justa, pela excelente partida que os aveirenses estavam a protagonizar.

      Domingos desesperado lançou no ataque Luís Aguiar e Meyong. Retirou nas linhas mais atrasadas para poder dar mais ênfase as linhas ofensivas.

      É certo que o Braga ganhou muito com a entrada de Luís Aguiar (que pelos vistos não alinhou de início por problemas físicos), contudo o Beira-Mar continuava senhor do jogo.

      Numa jogada de contra ataque manobrada por Artur o Beira-Mar chega ao terceiro golo no minuto 69. 3ª assistência para Artur e 2º golo para Ronny que a passe de Artur desferiu um potente remate que só parou nas redes do Braga. Quem é que antes do início do jogo diria que o Braga ia estar a perder por 3-0 frente ao recém promovido Beira-Mar? Ninguém!! Mas para quem estava a ver o jogo o resultado não era nenhuma surpresa. Um Beira-Mar de champions frente a um Braga modesto.

      A partir do minuto 75 o Beira-Mar fez uma coisa que ainda não aprendeu a dominar. A gerência da vantagem.

      Falta de Yohan Tavares sobre Anderson dentro da área, penalty para o Braga. Penalty convertido por Meyong. 1-3 era o resultado.

      O jogo já só estava a dar Braga.

      No minuto 88 um erro do árbitro e golo do Braga. O Beira-Mar numa jogada de ataque faz com que o central bracarense atrase a bola para o Guarda-Redes, este apanha a bola. O árbitro nada assinala. Em contra-ataque o Braga faz o segundo por intermédio de Lima.

      O Beira-Mar mais uma vez neste campeonato estava a sofrer sem necessidade nenhuma. O Braga não chegou ao empate porque na baliza do Beira-Mar está um grande guarda-redes, Rui Rêgo.

      Final do jogo em Braga. O Beira-Mar traz três pontos muito merecidos para Aveiro. Prémio por uma excelente partida onde dominou 75 minutos do encontro.

      Fui a Braga ver o jogo e quero enaltecer o grande apoio que o Beira-Mar teve em Braga por parte dos Ultra Auri-Negros. Pelo que me disseram quem viu o jogo na Sporttv pôde apreciar vários momentos da claque aveirense.

      Parabéns Beira-Mar!!

      Próxima jornada Olhanense - Beira-Mar

Bernardo Limas

Somos contra a venda do pavilhão do Alboi (Casa do Sport Clube Beira-Mar)

       Na sequência das penhoras movidas por Artur Filipe e José Cachide (antigos dirigentes do Beira-Mar) o pavilhão do S.C. Beira-Mar vai ser vendido em Hasta Pública dia 19 de Novembro de 2010 (juntamente com um andar-sede, situado na Avenida Lourenço Peixinho, do qual o clube é proprietário). Todos os Beiramarenses, mas essencialmente todos os Aveirenses, devem combater esta venda. O S.C Beira-Mar faz parte da história de Aveiro. Faz parte da história de todo o desporto português!

      Aliados à sua história existem inúmeros atletas, uns que vingaram, uns que estão a vingar e outros que sonham vingar. Refiro-me aos últimos com mais tristeza.

      Que será dos jovens atletas que representam o Beira-Mar? Que será de todas as modalidades que o S.C. Beira-Mar pratica no pavilhão do Alboi? Vão acabar de um momento para o outro? Vão rasgar o sonho de vários atletas e deixá-los a mercê de uma vida real a qual eles tentam esquecer praticando desporto?

      É preciso realçar que o pavilhão do Alboi é a casa de inúmeros jovens, que praticam modalidades que vão desde futsal até ao judo.

      Espero que a história não acabe num “vendido”, mas sim, que continue, num

“Força Beira-Mar”.

Podem acompanhar-nos através do grupo criado no facebook "Sou contra a venda do pavilhão do Alboi (Beira-Mar) em:

http://www.facebook.com/home.php?sk=group_146225598756647&ap=1 

Bernardo Limas

Beira-Mar 3 - Naval 1

      Em jogo a contar para a 9ª jornada da Liga Zon Sagres, o S. C. Beira-Mar voltou às vitórias em jogos a contar para a Liga. Este foi a segunda vitória para o campeonato, a segunda em casa e a segunda contra equipas da zona centro (a primeira tinha sido contra a Académica por 2-1).

      Foi uma vitória muito importante para os homens de Aveiro uma vez que o Rio Ave tinha ganho, ao S.C. Braga, e podendo ainda aproveitar o deslize do Paços de Ferreira no estádio da Luz.

      Vamos ao jogo.

      Numa tarde bastante chuvosa, o relvado do estádio municipal de Aveiro estava em muitas boas condições para a prática desportiva.

      A Naval, com Rogério Gonçalves no comando, mostrou ser uma equipa com algumas características interessantes, contudo quando pressionada, mostrou também algumas fragilidades. Leonardo Jardim sabia disso e montou a equipa nesse sentido.

      Após uns 15 minutos de jogo “morto” o Beira-Mar soube abrir brechas na defesa navalista criando algumas oportunidades por Ronny. Numa dessas oportunidades, o avançado auri-negro foi rasteirado dentro da área, sem margem para dúvida o árbitro prontamente assinalou o penalty a favor dos da casa.

      Artur converteu o penalty fazendo o 1-0 para o Beira-Mar.

      Os homens da Figueira esmoreceram muito com o golo aveirense. A partir do primeiro golo a equipa de Aveiro dominou toda a primeira parte estacionando o autocarro no meio campo da Naval.

      A Naval, desorientada, ia falhando sucessivos passes, dando muita tranquilidade ao Beira-Mar.

      O segundo golo dos auri-negros surge com naturalidade. Em contra-ataque Leandro Tatu isola-se, Sallin defende o primeiro remate mas na recarga Tatu acaba por marcar sem hipóteses para o guarda-redes.

      Acabava assim a primeira parte, com um resultado justo para os aveirenses, 2-0.

      Alguém se lembra do recente jogo entre o Fátima e o Beira-Mar a contar para a taça da liga? Onde o Beira-Mar tinha adormecido na segunda parte depois de ter dominado a primeira?

      Pois, eu lembro-me muito bem. Foi o que vi este domingo no EMA.

      O Beira-Mar entrou para a segunda parte a tentar gerir o resultado e a adormecer completamente o seu jogo atacante.

      Os resultados acabaram por chegar. A Naval que tinha vindo com outra postura do balneário chegou ao golo. Golo, esse, muito consentido pela defesa auri-negra.

      As dimensões tinham mudado. O Beira-Mar estava recolhido ao seu meio campo, enquanto por seu lado a Naval ia praticando o seu futebol correndo atrás do prejuízo.

      A equipa de Aveiro estava a sofrer a bom sofrer, sem conseguir reagir.

      Foi preciso chegarmos aos 80 minutos. Leonardo Jardim lança Wilson Eduardo no ataque, para o lugar de Tatu. A equipa tinha ganho novo folgo atacante.

      Quando menos se esperava Kanu é expulso por acumulação de amarelos por demorar muito tempo a marcar um livre. Parecia que o Beira-Mar ia descambar de novo, mas, Wilson Eduardo, fez neste jogo o que não tem feito nos outros e deu o golo da tranquilidade ao Beira-Mar, já em período de descontos. Estava feito o jogo, 3-1 para o Beira-Mar que ocupa agora a 10ª posição da tabela classificativa.

      Um resultado algo pesado para a Naval pelo esforço realizado na segunda parte. Tenho, ainda, que saudar a grande claque da Naval que esteve com a equipa do início até ao fim do jogo sempre a cantar e a animar as gentes que assistia ao futebol na bancada. Já não se veêm muitas claques assim.

      Um resultado justo para o Beira-Mar que até agora só tinha sido inferior ao F. C. Porto no campeonato.

      Próxima jornada, Braga vs Beira-Mar.

Paços de Ferreira 1 - Beira-Mar 1

Em jogo a contar para a 8ª jornada da Liga Zon Sagres o Sport Clube Beira-Mar deslocou-se à Capital do Móvel para defrontar o emblema local.

As duas equipas vinham de jogos a contar para a Taça de Portugal. O Paços levou de vencida a equipa do São João de Ver com tranquilidade, por seu lado o Beira-Mar lutou muito, contra o Mirandela, para passar em frente na Taça.

Os auri-negros deslocaram-se a Paços de Ferreira envolvidos numa crise directiva. Na passada quarta-feira o seu presidente Mário Costa anunciou que se demitia do cargo.

Vamos ao que interessa, o jogo.

A primeira parte do jogo revelou muito mau futebol de lado a lado. O Paços de Ferreira, como é óbvio, tentou assumir o controlo do jogo. Dominou a posse de bola mas sem criar ocasiões de perigo relevantes. O Beira-Mar nas situações que tentava criar era apanhado em sucessivos foras de jogo.

Foi preciso chegar aos 40 minutos de jogo para ver alguma acção. O Beira-Mar através de um livre criou perigo junto às redes de Cássio. Em contra-ataque o Paços de Ferreira visa a baliza de Rui Rego por intermédio de Baiano. Fica a sensação de que Rego podia ter feito melhor uma vez que a bola lhe passou por debaixo do corpo.

O jogo foi para o intervalo com a vantagem dos homens de Rui Vitória.

No segundo tempo o jogo manteve-se como na primeira parte. Os aveirenses corriam atrás do prejuízo mas sem criar situações de golo. O Paços limitava-se a manter a vantagem.

Leonardo Jardim mexe nos auri-negros. Entraram Wilson Eduardo e Rui Varela. O jogo mudou de figura. A velocidade e técnica de Wilson deram outra cara ao Beira-Mar. Assim se chega à igualdade. Após passe de Eduardo, Tatu factura contra a antiga equipa, restabelecendo a igualdade no marcador.

Os aveirenses animaram com o golo e tentaram assumir as despesas do jogo sem chegar a vias de facto.

Assim terminou o jogo na Mata Real com um golo para cada lado. O Beira-Mar trouxe um ponto importante até à terra dos moliceiros.  

Bernardo Limas

Beira-Mar segue em frente na Taça!!

Em jogo a contar para a 3ª eliminatória da Taça de Portugal, o Beira-Mar foi a Mirandela para defrontar a equipa local.

Ao final dos 90 (e quatro) minutos o marcador contava com uma bola para cada lado, tendo o jogo ido a grandes penalidades onde os auri-negros levaram a melhor (quatro penalties a favor do Beira-Mar e dois penalties a favor do Mirandela).

Os aveirenses começaram melhor o jogo ao abrir o activo aos 21 minutos de jogo.

Depois do primeiro golo o Mirandela equilibrou o jogo indo atrás do prejuízo. Em boa verdade, o Beira-Mar depois de marcar deixou passar uma imagem de quem “quer, pode e manda”, deixando de controlar o jogo e dando-o ao Mirandela.

O jogo foi para o intervalo com a vantagem do Beira-Mar.

Como disse bem Sérgio Loureiro, o “Beira-Mar veio do intervalo sem o fato-macaco”, perdeu-se completamente e chegou a parecer que o jogo estava a ser disputado por equipas do mesmo escalão do futebol português. Os Mirandeses aproveitaram as infantilidades criadas pelo Beira-Mar e mostraram que tinham argumentos para disputar a partida.

De cabeça perdida, o Beira-Mar ia sofrendo, sofrendo bastante para manter o resultado. A poucos minutos do fim André Marques é expulso por acumulação de amarelos, numa infantilidade tremenda. Este, fez falta sobre o jogador adversário quando este já tinha perdido a bola para Kanu.

Findos os 90 minutos regulamentares, seguiram-se mais quatro. No último minuto, quando todos pensavam que a vitória já estava do lado dos auri-negros Djamal, na área, corta a bola com a mão, recebendo o segundo amarelo e dando um penaltie ao Mirandela.

Em suma, o Beira-Mar estava reduzido a nove jogadores e tinha deixado o jogo ir para prolongamento.

A consumação do empate foi justíssima. O Beira-Mar tinha estado completamente apático na segunda parte e o Mirandela jogou com tudo e fez de tudo para merecer o empate. Por vezes não há justiça no futebol, mas desta vez houve (custa-me imenso dizer isto porque, quem me conhece, sabe perfeitamente que sou única e exclusivamente do S.C. Beira-Mar).

O prolongamento não teve nada de especial estando as equipas a guardar-se para as grandes penalidades. Na lotaria ganhou o Beira-Mar.

Nota especial para Jan Oblak que fez uma boa exibição e defendeu dois penalties.

Aguardamos pelo sorteio da quarta eliminatória.    

BOTIRÓIS OU BOTIRÕES?

Como se diz/escreve, "CAIS DOS BOTIRÓIS" ou "CAIS DOS BOTIRÕES"?

No próximo post iremos ter a resposta, dada por quem lá mora.

Até lá o debate está aberto.

BOTIRÓIS OU BOTIRÕES?



Taça da Liga: Fátima 1 - Beira-Mar 1.

Nesta tarde de domingo dia 10 de Outubro o Beira-Mar deslocou-se até Fátima para defrontar a equipa da casa em jogo a contar para a "Bwin Cup". O jogo, da primeira mão desta eliminatória, acabou com um empate a um golo. Como não estive presente no Estádio Municipal de Fátima não posso comentar as incidências deste jogo. Contudo, pelo que ouvi nos comentários ao jogo, o Beira-mar iniciou muito bem a partida, abrindo o activo aos 10 minutos. Os auri-negros tomaram conta da primeira parte com várias oportunidades de golo. Na segunda parte o Beira-Mar desceu o ritmo deixando o Fátima chegar ao empate no minuto 72.

A segunda mão realiza-se no final do mês no Estádio Municipal Mário Duarte.

Bernardo Limas 

Responsabilidade - Soluções - Confiança

Caros amigos e amigas,

Inicio a minha participação neste blogue dedicado na sua grande maioria à nossa e bela Cidade de Aveiro. Será escusado apresentar a cidade, o que ela tem de bom pois isso já quase toda a gente conhece. Podemos e devemos alertar sim, mas para o que está mal. Poderá parecer uma utopia dizer que vamos falar apenas e só do que está mal em Aveiro. Não, também queremos mostrar que há coisas boas em Aveiro mas com a incapacidade que paira sobre a governação em Aveiro quase que temos medo de dizer que algo está bem.


Soluções, é isso que vamos tentar colocar neste espaço juntamente com o que vai mal em Aveiro. Colocamos de lado qualquer pensamento de difamação e de ataque pessoal seja a quem for. Queremos, isso sim, preservar a nossa cidade e melhorar o que pode ser melhorado.

Diogo Carquejo

Centenário da República

Em memória a todos aqueles que combateram em prol da República vou "postar" aqui uma recriação do texto proferido por José Relvas aquando da proclamação da República em 5 de Outubro de 2010:

«Cidadãos!
Depois desta noite de intensa peleja, começo por vos agradecer e vos saudar fraternalmente, em nome do Partido Republicano Português, pela vitória retumbante que alcançámos! Apesar da escuridão em que decorreu esta luta, os corações revoltosos foram sempre iluminados pela esperança da liberdade, a única luz ao fundo da caverna tenebrosa de que hoje saímos triunfalmente.

No seu interior, decorreu toda a História da nossa Nação, uma história que aliou a vontade e o valor de muitos, ao parasitismo insolente daqueles que, julgando pairar sobre a realidade humana, se entregaram a vanglórias imerecidas, na elaboração de projectos faraónicos constantes, desprezando a própria existência de um povo que, na pobreza e na ignorância, definhava aos seus pés. Foram precisos séculos para chegarmos aqui, a este dia em que nos libertamos finalmente deste regime de ignomínia, de arrogância e de tirania.

Companheiros! No reino de Portugal os valores da responsabilidade cívica, da determinação e da audácia são ensinados à plebe, mas preteridos pelos próprios chefes. De facto, há muitos outros valores a falar mais alto: o património, a imagem, o estatuto. E estes bem perduraram até hoje, mas quando confrontados com os ventos da revolta, mostraram-se frágeis e rapidamente se desmoronaram. E, de hoje em diante, não mais se erguerão dentro das nossas fronteiras!
Amigos! No reino de Portugal a Lei é de estatura baixa - daí que não alcance a varanda de um palacete, nem suba as escadas de uma abadia, nem chegue às janelas de uma casa brasonada – mas tem altura para atormentar o povo, que no labor do dia-a-dia, anda pelas ruas rasas das cidades e dos campos. Mas de hoje em diante, a Lei estará por toda a parte, vertical e não inclinada; absoluta e não relativa; instrumento de união e nunca de segregação.

No reino de Portugal, a grei é mordoma do Estado. De hoje em diante, porém, a mesma grei será Senhora absoluta, e o Estado vergar-se-á para a servir.

No reino de Portugal, todos trabalham para a ascensão de alguns. De hoje em diante, cada um esforçar-se-á para glória comum.

Companheiros! A Monarquia já mostrou bem aquilo que quer do nosso país: uma coutada em que damas e fidalgos brinquem todo o dia à caça e à guerra, sustentados por nós, milhões de servos agrilhoados. É por isso que nesta manhã de Outono, resolvemos transformar o idílio de uns, na realidade de todos.

Meus irmãos! Somos os fundadores de uma Hora nova e, com ela, uma nova Nação! Hoje, Portugal afirmou que quer dar o salto. O salto do reino do opróbrio em que vivíamos, para uma Pátria em que a todos e à mulher é concedida a dignidade de um cidadão. O grande salto da carruagem decadente da Monarquia para o comboio veloz da República, alimentado com o carvão da Democracia e sobre os carris firmes da Liberdade.

Neste novo país, não há nenhum rei que não seja cada um de nós. Juntos, sentar-nos-emos no trono da Igualdade, gritando alto ao mundo que a nobreza não está na cor do sangue, mas no tamanho do coração.

Viva Portugal! Viva a República!»

Texto por: Xavier Rodrigues 12º B - Escola Scundária Dr.Joaquim Carvalho (Figueira da Foz)

Como podem ver este texto foi criado por um aluno do 12º ano, com certeza, da disciplina de história A. Parabéns a este aluno e à sua escola pelo brilhante texto que nos deram a conhecer.

Que venham mais 100 anos de República, mas que os próximos 100 nos tragam boa governação.

Beira-Mar volta aos pontos! Beira-Mar 1 - Sporting 1.

      Em jogo a contar para a 7ª jornada da Liga Zon Sagres, o Beira-Mar empatou, em casa, com o Sporting a uma bola. O Beira-Mar vinha de uma derrota em Portimão, para o campeonato, e enfrentava um Sporting que em Alvalade ganhou por 5-0 ao Levski Sófia, a contar para a Liga Europa.

      O Beira-Mar alinhou com: Rego; Pedro Moreira, Kanu, Hugo e André Marques; Djamal; Rui Sampaio, João Luiz e Renan; Artur e Ronny.

      Podemos notar a ausência de Wilson Eduardo no onze inicial, quem o rendeu foi Artur.

      O Sporting alinhou com: Rui Patrício; João Pereira, Carriço, Polga e Evaldo; Zapater e Maniche; Diogo Salomão, Matias Fernandez e Vukcevic; Postiga.

Vamos ao jogo em si.

      O jogo abriu com uma ameaça para o Beira-mar (3 minutos) logo de seguida no contra-ataque João Pereira tem, também, uma hipótese de abrir o marcador para os leões mas a bola perdeu-se pela linha de fundo.

      A primeira grande oportunidade do jogo surgiu por volta do minuto 16 quando Postiga envia a bola ao poste da baliza de Rui Rego, este nada podia fazer a não ser desviar a bola com os olhos para o ferro.

      Aos 22 minutos Maniche envia uma bomba para uma magnífica defesa de Rui Rego. Na sequência do canto o guarda-redes auri-negro evitou o golo directo.

      O Sporting tinha entrado muito bem no jogo, com um Beira-Mar muito resguardado no seu meio campo a fazer marcações muito intensas sobre os jogadores do Sporting fazendo com que estes alvejassem a equipa da casa, por muitas vezes, de fora da área.

      Ao minuto 28, o Beira-Mar, em contra-ataque, cria a sua primeira grande situação de golo, Renan cruza na esquerda e Ronny, por centímetros, deixa Zapater fazer o corte para canto, Rui Patrício estava batido.

      Os auri-negros com esta hipótese de golo ficaram espevitados. Espreitando por mais vezes as redes do “goleiro” leonino.

      Aos 37 minutos surge o golo do Beira-Mar. Livre frontal a meio do meio campo sportinguista, Renan com um grande remate faz com que a bola bata pela primeira vez nas redes. Rui Patrício foi mal batido. Assim, estava aberto o marcador em Aveiro, 1-0 para o Beira-Mar.

      O Beira-Mar ainda estava a festejar (e talvez tenha sido o factor preponderante da situação) quando o Sporting chega ao golo no minuto 40 por intermédio de João Pereira. Culpas para Hugo, o central dos aveirenses perdeu tempo a fazer o corte acabando por fazer um mau alívio, acabando a bola nos pés de João Pereira que só teve que encostar.

      Intervalo em Aveiro, o jogo vai para o interregno do mesmo modo que começou, empatado.

Início da segunda parte.

      Minuto 52, livre na ala esquerda do Beira-Mar, bola enviada por Renan ao centro da área, Evaldo desvia a boa pela linha de fundo e… Pontapé de Baliza para o Sporting. Um erro que pode afectar uma boa equipa nas bolas paradas.

      Rui Rego, no minuto 60, mostra o porquê de ser um dos heróis de Aveiro. Cruzamento a cair em Postiga que envia a bola à baliza, com Rui Rego, na linha de golo, a fazer uma defesa doutro mundo.

      Do minuto 60 até ao minuto 80 as oportunidades de golo foram todas criadas pelo Sporting, com o “Redes” de Aveiro a salvar a equipa em 4 boas ocasiões.

      Com as substituições o Beira-Mar ganhou ânimo. Aos 84 minutos Wilson Eduardo, com tudo para fazer o golo, envia a bola para longe da baliza do Sporting, Este mesmo sportinguista emprestado ao Beira-Mar serve Rui Sampaio que não consegue marcar porque na baliza do Sporting estava um guarda-redes determinado em não perder pontos.

(Não percebo o porquê de Wilson Eduardo não ter entrado de início no jogo, lanço duas hipóteses: será por o Sporting conhecer este jogador? Será pelo facto de o Beira-Mar ter apostado num jogo mais de contenção?)

      Ao minuto 87, um livre a favorecer a formação aveirense na sua ala direita. Alex Maranhão cruza, Kanu isolado falha o cabeceamento acabando este nas mãos de Rui Patrício. Kanu podia ter matado o jogo, esta bola merecia melhor destino.

      Ao minuto 90, Wilson Eduardo falha mais um golo que podia ter dado mais uma vez a vitória ao Beira-Mar. Alex Maranhão cruza na esquerda e Wilson Eduardo não enquadrou o remate com a baliza leonina acabando a bola por se perder na linha de fundo.

4 minutos de compensação.

      No minuto 90 + 1, Renan obriga Rui Patrício a defesa muito apertada, na recarga Wilson Eduardo é apanhado em fora de jogo.

      No minuto 90 + 3 mais um remate de quem? Wilson Eduardo que à entrada da área falha o alvo.

      No último minuto de jogo o Sporting falha a concretização de um livre (muito mal batido). A registar o facto de Rui Patrício ter pedido para subir para a execução deste livre, com o treinador Paulo Sérgio a evitar o facto. Na minha opinião o treinador do Sporting esteve muito bem, pois o Beira-Mar nesta última parte do jogo estava a ser, sem dúvida, a melhor equipa em campo, ou pelo menos, a que queria ficar com os pontos.

      Termina o jogo em Aveiro, ouvem-se muitos assobios dirigidos à equipa orientada por Paulo Sérgio, contrastando com a “semi-alegria” dos auri-negros (pelo futebol praticado desde o minuto 80).

      Nenhum cartão amarelo foi mostrado neste jogo, facto que mostra que foi uma partida com fair-play entre as duas equipas.

Substituições:

Beira-Mar: Saiu Artur, entrou Wilson Eduardo; Saiu Ronny, entrou Alex Maranhão; Saiu André Marques, entrou Yohan Tavares.

Sporting: Saiu Salomão, entrou Valdés; Saiu Zapater, entrou Saleiro; Saiu João Pereira, entrou Abel.

      O Sporting teve o domínio da posse de bola, mas na minha opinião foi um resultado justo, pelas oportunidades criadas de lado a lado.

      De louvar o comunicado lido pela Direcção do Sport Clube Beira-Mar no intervalo do jogo, dando a conhecer a frágil situação do clube aos adeptos e dos seus responsáveis.

Boa casa, boa noite de futebol.

Bem-Vindos

      Domingo, dia 3 de Outubro de 2010. O dia do primeiro “post” deste blogue.
      O que é o “Cais dos Botirões?
      O Cais dos Botirões fica no coração de Aveiro, cruza caminho com o Canal de S. Roque, tem vista privilegiada sobre a Praça do Peixe, situando-se na carismática zona do bairro da Beira-Mar. Pode dizer-se que tem como grande “rival” o Cais dos Mercanteis. Contudo, estes Cais uniram (e unem) forças em prol do desenvolvimento da cidade de Aveiro, ligando o canal de S. Roque à Praça do Peixe, deste modo os moliceiros podiam levar o sal e o peixe para estes poderem ser comercializados junto à referida praça.
      Escolhemos assim como título deste blogue o nome “Cais dos Botirões”, por ser um nome fora do comum e fazer parte da grande história da cidade de Aveiro.
      Este (novo) projecto, abraçado por mim e pelo meu grande amigo Diogo Carquejo, pretende mostrar Aveiro tal como foi, como é e como possivelmente será.
      A cidade de Aveiro, para além de ser de Portugal, é dos Aveirenses. Estes merecem ver a sua cidade e os seus valores defendidos, merecem ver as suas tradições cumpridas sempre apostando na inovação. É por isso que apostamos neste blogue como meio de comunicação para chegar as todas as faixas etárias de todos os modos. Dado isto, o nosso blogue para além de promover a cidade de Aveiro e os seus cidadãos também irá promover a cultura, o desporto entre outros mais que vos faremos chegar ao longo dos tempos.
      Para finalizar, poderão comunicar connosco através do e-mail: caisdosbotiroes@gmail.com ; através da página do “Facebook” - “Cais dos Botirões”, e ainda através do canal do “Youtube” - “CaisdosBotiroes”.

Saudações Aveirenses,
Bernardo Limas